Visão geral
O refrigerante faz parte da vida de muitos brasileiros, inclusive dos idosos. Seja na comemoração em família, na pausa para se refrescar antes do almoço ou até mesmo por costume, essa bebida conquista paladares há gerações. Mas, afinal, será que essa bebida gaseificada é mesmo uma grande vilã para quem está na terceira idade? Ou existe exagero nessa fama? Neste artigo, vamos descomplicar o tema, trazer verdades “escondidas” sobre essa paixão nacional, além de mostrar como é possível ter equilíbrio e fazer boas escolhas.
O que tem no refrigerante?
Para entender por que esse tema é tão polêmico, é importante olhar para o que está dentro da lata ou garrafa. Os ingredientes comuns são:
- Açúcar (ou adoçantes artificiais, no caso do refrigerante zero, diet ou light)
- Corantes e aromatizantes
- Ácidos (como ácido fosfórico e ácido cítrico)
- Sódio e cafeína (dependendo do tipo)
O resultado é uma bebida de sabor marcante, geralmente muito doce ou ácida, feita para agradar ao paladar e, ao mesmo tempo, gerar certo grau de “vontade” de consumir mais.
Existem diferentes tipos de refrigerante:
- O tradicional, rico em açúcar.
- O diet/light/zero, adoçado artificialmente.
- Bebidas chamadas “naturais”, que buscam se distanciar dos ingredientes artificiais.

Principais riscos do consumo para idosos
O consumo frequente dessa bebida na terceira idade é motivo de atenção por diversos fatores:
1. Açúcar em excesso:
A maioria dos refrigerantes tradicionais contém elevadíssimas quantidades de açúcar, elevando o risco de diabetes tipo 2 condição já mais comum entre idosos. Além disso, aumentam as chances de ganho de peso, favorecem inflamação e aceleram quadros de resistência à insulina.
2. Pressão arterial e coração:
O refrigerante (principalmente os que contêm cafeína e sódio) pode colaborar para elevar a pressão arterial e, indiretamente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
3. Saúde bucal:
O pH ácido do refrigerante favorece erosão do esmalte dos dentes, causa cáries e pode prejudicar próteses dentárias.
4. Ossos e osteoporose:
O consumo frequente, especialmente daqueles à base de cola (com ácido fosfórico), está ligado à perda de densidade óssea, por prejudicar a absorção de cálcio, fator delicado para idosos.
5. Desidratação e problemas digestivos:
O refrigerante não substitui água! Inclusive, pode causar leve diurese, ou seja, aumenta a quantidade de vezes que você precisa urinar (pelo açúcar e cafeína), agravando desidratação em idosos, além de distensão abdominal, gases e refluxo.
6. Os riscos do refrigerante zero:
Apesar da versão zero não conter açúcar, ele não está isento de perigos. Os adoçantes (aspartame, sucralose, ciclamato, acessulfame-K) são considerados seguros em pequenas doses, mas há discussões científicas sobre impacto metabólico, alteração do paladar (podem gerar ainda mais desejo por doces), e, em alguns casos, desconfortos ou sensibilidade gastrointestinal. Vale lembrar: zero calorias não significa “liberado”, além disso, o consumo excessivo pode, inclusive, impactar negativamente a microbiota intestinal.
Mitos e verdades sobre refrigerante na terceira idade
“Refrigerante zero não faz mal?”
– Mito! Embora não tenha açúcar, o excesso de adoçantes pode causar problemas e a bebida mantém outros componentes prejudiciais, como ácidos e sódio.
“Beber refrigerante só em festas não afeta a saúde?”
– Parcialmente verdade. Um consumo pontual é diferente de consumo diário. No entanto, mesmo esporadicamente, o uso exagerado traz riscos, principalmente para quem já tem doenças crônicas.
“Todo refrigerante causa osteoporose?”
– Exagero. O consumo moderado isolado não causa osteoporose, mas o excesso, associado a dieta pobre em cálcio, pode acelerar perda óssea principalmente entre mulheres após a menopausa.
“Tomar refrigerante hidrata o corpo?”
Mito! Apesar de líquido, não substitui água. O ideal é sempre priorizar água ou sucos naturais sem açúcar.
Dá para consumir refrigerante com menos risco?
O melhor caminho sempre será reduzir ao máximo o consumo. Porém, se essa bebida faz parte do seu prazer ou vida social, veja como minimizar danos:
- Prefira pequenas quantidades (copo pequeno ao invés de latas ou garrafas grandes).
- Limite a frequência: evite consumo diário. Reserve para ocasiões especiais.
- Sempre intercale com água para proteger mucosa bucal e rins.
- Ao consumir refrigerante, evite alimentos muito salgados ou doces na mesma refeição.
- Se escolher a versão “zero”, use-a como exceção, não para substituir a água ou sucos naturais.
- Após o consumo, escove os dentes para evitar erosão e cáries.
- Priorize alternativas menos agressivas, como água aromatizada, chá gelado sem açúcar ou suco natural.
O lado emocional: refrigerante e memória afetiva
Não podemos negar: o refrigerante traz lembranças de momentos felizes, festas de família, encontros com amigos e ocasiões especiais. Em vez de proibições radicais, vale a reflexão sobre o significado dessa bebida para cada pessoa e como encontrar outras fontes de prazer e socialização, sem abrir mão totalmente de pequenos prazeres.

Dúvidas frequentes
“Idoso diabético pode tomar refrigerante zero?”
R: Pode, mas com moderação e nunca como hábito diário. Converse sempre com o médico, pois mesmo sem açúcar, outros compostos podem interferir no tratamento.
“Interfere com os remédios?”
R: Sim, alguns remédios têm absorção alterada em presença de bebidas ácidas. Sempre leia a bula e siga orientação médica.
“Faz mal para quem usa prótese?”
R: Sim. O refrigerante favorece inflamação, acúmulo de resíduos e pode desgastar próteses.
“Existe refrigerante menos prejudicial?”
R: Todos têm pontos negativos, mas versões menos açucaradas e com menor concentração de ácidos costumam ser um pouco menos agressivas, mas lembre-se, sempre com consumo eventual.
Dica BemeMais
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Por fim
O refrigerante tem, sim, riscos reais para quem está na terceira idade, principalmente quando consumido em excesso ou diariamente. Mas nem todo consumo precisa virar motivo de culpa ou terror. O segredo está no equilíbrio: informação, escolhas conscientes e foco no que traz mais saúde e qualidade de vida. Reserve o refrigerante para momentos especiais, priorize água e bebidas naturais no dia a dia, e converse sempre com profissionais de saúde sobre hábitos e alternativas seguras.
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